17 dezembro 2007

ESPECIAL DE ROBERTO CARLOS: SEM ERASMO E SEM WANDERLÉA, CAMILA PITANGA SEGURA O GUARDA-CHUVA. MAS, BEM QUE PODERIA SER A RIHANNA. Ê, Ê, Ê, UMBRELLA.


Sábado, dia primeiro de dezembro, 9 mil pessoas lotaram a Arena Multiuso (ginásio construído para os Jogos Pan-Americanos), no Rio, para conferirem de perto a gravação do especial de Roberto Carlos. O espetáculo, que este ano teve ingressos vendidos, com já é de praxe, acomodou centenas de artistas globais na platéia. Reynaldo Gianecchini (na platéia) atraiu a atenção do público a ponto da produção ter que intervir.
O especial que faz parte da programação anual da TV Globo, vai ao ar na noite de natal, é a prova do quanto a Globo é grata ao telespectador. Às 22h30, Roberto entrou no palco cantando Emoções, vestindo calça jeans, blazer e camisa branca, disfarçando o atraso de uma hora e meia. O atraso foi devido aos ajustes técnicos. Com o rosto visivelmente remoçado, Roberto Carlos repetiu o ritual de sempre: cantou aquelas músicas suaves, falou da superação do TOC antes de cantar Negro Gato, e balbuciou algumas frases de efeito, sem efeito.
Os convidados para duetos com o cantor repetiram o mesmo lero-lero de sempre. “Diante desse público que te ama tanto, eu fico numa emoção enorme”. Babou o ministro da Cultura Gilberto Gil. Envernizado de tantas loas que recebeu ao longo da carreira, Roberto, quase mexendo os ralos cabelos, respondeu ao ministro, antes cantarem No Woman, No Cry, de Bob Marley. “Eu fico num nervoso, que você nem acredita!”. (no fundo dos olhos do ministro, percebia-se que ele dizia: num acredito mesmo.) Já Alcione, outra convidada de Roberto, entrou no clima mandando essa: “Eu estou tão relax e resolvi tomar uma decisão. Vamos aproveitar que eu estou de branco e vamos casar!”. Não sei se foi espontâneo, claque ou outra coisa, mas todo mundo riu. Com o grupo Roupa Nova não foi diferente, os elogios saltaram na direção de ambos os lados. Graças ao talento e ao destaque como Bebel em Paraíso Tropical, Camila Pitanga, atriz de “catiguria”, deu um show à parte. Pela beleza, pelo carisma e pelo dueto insólito, cantou com Roberto Carlos as músicas Olha e Como é Grande o Meu Amor Por Você. Ao apresentar Camila, Roberto ampliou os elogios falando da sua veia noveleira, arrancando automaticamente do público presente, aplausos merecidos para a triz.

AUSÊNCIAS
Duas ausências, sem explicação alguma, marcaram a platéia e certamente irão mexer com o telespectador quando o programa for ao ar. Erasmo Carlos e Wanderléa não participaram do especial. Amigos e companheiros desde o início da carreira, os dois, este ano, terão que assistir ao programa como a sua tia e sua avó, ou seja, do sofá de casa. Sinceramente, os produtores da Rede Globo estão perdendo a noção da palavra atração. No último domingo, o apresentador Faustão entregou no ar a crise que a emissora vem enfrentando com a falta de atrações interessantes, onde o próprio Faustão lamentou o fato de ter que ficar explorando por meia hora, um menino de seis anos que fazia miséria com um teclado. Faustão indignado, seguiu com o menino pelas mãos metros adentro, deixando o sinal falhar, tudo para cobrar um cachê para o virtuoso-mirim dos teclados. Acredito que a causa seja o crescimento abrangente, e a vantagem recorrente que a Rede Record vem obtendo sobre a Globo. É a única explicação plausível para tanto desequilíbrio numa programação que nem é tão difícil de organizar, basta usar dos incomensuráveis recursos que a Vênus Platinada tem a seu favor. Com tudo isso, fica difícil não mudar de opinião.

TV Globo/Renato Rocha Miranda/Divulgação
Sem Erasmo e sem Wanderléa, a atração que há muito deixou de ser unanimidade, fica mas sem graça ainda. Uma saída radical para levantar a audiência do “especial”, seria a produção meter a mão no bolso e contratar a cantora Rihanna para um dueto espetacular com Roberto Carlos. Ela entraria logo no início, cantando Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo, e só voltaria no final, para cantar “Umbrella”. Roberto, imerso em tinta prateada, faria o vocal na parte em que ela canta: ê, ê, ê, umbrella, elá, elá, ê, ê, ê, umbrella. Aí sim, a audiência atingiria aos píncaros, até mesmo os ressentidos da falta dos dois amigos do Roberto, mandariam um ê, ê,ê.

Um comentário:

Anônimo disse...

tá faltando criatividade ou esse pessoal da tv não conhece o povo Brasileiro. Era só fazer um mega programa com os cantores que estão esquecidos como foi o rei majestade e batia facil,facil em Roberto ou qualquer outro programa de fim de ano.
Lemrando que Ratinho em determinado dia da sema na levava os cantores esquecidos no seu programa e faturava a maior audiencia da semana.Eu queria ver a Globo ganhar alguma coisa se a record resolvesse pegar toda a turma da Jovem guarda e fazer um grande programa de fim de ano.

Relembre a estreia de Ricardo Braga e a opiniäo de Roberto Carlos em 28/05/1978

A estreia da cantora Katia em 1978 cantando Tão So

Mate a saudade de Nara Leao cantando Além do Horizonte em 1978

1 em cada 5 Brasileiro preferia o THE FEVERS 26/11/1978

Elizangela canta Pertinho de Você no Fantástico em 1978

Glória Pires e Lauro Corona cantam Joao e Maria

CLA BRASIL E MARINÊS

DOCUMENTÁRIO SOBRE EVALDO BRAGA / 3 PARTES - ASSISTA NA ÍNTEGRA

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